sábado, 10 de outubro de 2015

Resenha; uma canção para Jack

Megan Bright tinha 13 anos e levava uma vida comum: estudava, tinha amigas e jogava futebol. Até que os médicos descobriram um tumor em seu cérebro, um câncer. Em sua primeira internação no hospital para fazer quimioterapia, ela ficou frustrada ao saber que teria que ficar na barulhenta e excessivamente colorida ala infantil, junto com várias crianças e bebês. No mesmo dia, Jack apareceu em seu caminho, grandalhão e sorridente.
     Jack era outro paciente com câncer, o único adolescente da ala infantil até então. Um garoto muito bagunceiro e que vivia deixando a equipe do hospital de cabelo em pé.
     Inicialmente, Megan não gostou de Jack, ele era intrometido e esquisito. Mas com a convivência, ela foi pouco a pouco se encantando pelo garoto (assim como eu). Apesar de se meter em confusão constantemente, o garoto parecia ser querido por todos: pelas crianças doentes, pelos familiares delas e pelos funcionários da ala infantil. Isso se devia ao fato de ele ser dono de um sorriso encantador, ter um otimismo e um alto astral contagiantes.
     Jack era um contador de histórias, principalmente de terror. Era um incentivador e um companheiro. Ele tornou mais fáceis os difíceis dias que Megan enfrentou após seu diagnóstico. Ela, por sua vez, também deu a ele um pouco mais de alegria.

    A primeira vez que li a sinopse de "Uma canção para Jack", pensei que o livro pudesse ser parecido com "A culpa é das estrelas", do escritor John Green. Me enganei! "Uma canção para Jack" tem sim algumas semelhanças com "A Culpa é das Estrelas": é tão emocionante quanto, fala sobre adolescentes com câncer (assim como tantos outros livros escritos antes destes). Mas em momento algum da leitura me lembrei de "A Culpa é das Estrelas".
     Os protagonistas são bem mais jovens e muito mais reais do que os criados por John Green. Hazel e Gus viveram um sonho, Megan e Jack viveram a realidade que muitos adolescentes (inclusive brasileiros) devem estar vivendo hoje, nos hospitais especializados no tratamento do câncer.

     O livro é narrado em terceira pessoa, a narração se foca muito mais no que acontece com Megan do que no que acontece com os outros personagens. Senti falta de saber um pouco mais sobre o que os outros personagens pensavam e sentiam.
 ~duda

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