quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Resenha do livro: Quando Tudo Começou

  Ficha Tecnica
Titulo:Quando Tudo Começou
Autora: Bruna Vieira
Editora: Nemo
Preço: Aproximadamente R$ 35,00

Nº de páginas: 79
  
  Ei ei gente! Hoje vim aqui falar de um livro bastante real, da incrivel Bruna Vieira. Sei que, infelizmente, muitas meninas vão se identificar.
  Bruna Vieira não esconde nada de toda a triste história que passou na infância e adolescência. Com traços leves nas imagens e causando interagindo bastante com os leitores. Sem duvidas, me senti dentro da historia, ao lado da protagonista, a própria Bruna. Além de eu achar o livro suuper girl power!
  Bruninha esta iniciando um novo ano letivo em uma nova escola. Ela é muito timida, então grandes desafios estavam a caminho. Quantos pensamentos a perturbavam, quantas expectativas. Como seria afinal, o grande dia? Ela não iria ser a menina mais popular da escola, afinal, sua aparência na sociedade não era muito bem aceita. Seu cabelo era encaracolado, ela usava oculos, era vesga e muito desastrada. Ela já havia sofrido bullyng. :( Além disso, o irmão ainda havia colocado um pouco de pressão em cima dela, para não "estragar" o nome da família. Como aquela menina tão fofa seria capaz disso? Ela estava insegura, e com razão, depois de tudo que passou.
  Eu normalmente faço uma coletânea de pontos negativos e positivos.
  Positivos: História MUITO interativa, com pags para o próprio leitor expressar suas ideias etc, e os desenhos são lindos, e tem tudo a ver com a história.
  Negativos: Preço muuito caro para um livro muito simles. Não que ele não mereça ser valorizado, mas 35 reais para um livro curto e de capa mole, é bastante caro.
  No geral eu gostei demaais do livro e não tenho como não recomendar. Espero que gostem da leitura!

                                 
                                                                       ~Debs
 

sábado, 7 de novembro de 2015

Falando sobre: Sites onlines para assistir filmes de graça

  Ei ei gente! Bom, como eu sei que muitos aqui não possuem netflix e nem sempre encontram aquilo que eu indico, resolvi vir falar dos melhores sites para assistir tudo de graça.PS: Neste post posso NÃO indicar sites, como uma forma de prevenir vocês.
  @ Mega Filmes HD: O site realmente, possui TUDO. Temporadas que estão em gravações já estão nele, eu, mesmo tendo netflix, sempre vou no site dar uma espiadinha na continuação da serie que ainda não saiu no meu vermelhinho. Porém, a imagem não é muito boa, e para conseguir assistir aquilo que deseja, é necessário ter muita paciência, pois é um longo processo, e sugiro que entrem no site se tenham algum antivírus, porque podem encontrar alguns "amiguinhos" no caminho.
  @Pop Corn Time Brasil: O site, não é bem um site. Bom quase isso. Você joga no google o nome que coloquei e clica no link. Logo, irá aparecer um "download" e instala no computador. Para assistir, é necessário apenas uma boa conexão de internet. O site é maravilhoso, muito seguro (mas de qualquer maneira ainda indico um antivírus) e a imagem não é ruim quanto se imagina por causa do preconceito com sites como esses em questões visuais.
  @Filmes Online Grátis: O site tem uma facilidade enorme para assistir aquilo que deseja, além de ter TUDO disponível. Por exemplo, uma serie acabou de ser lançada pela fox, hoje, a uma hora atrás, garanto que tudo já estará lá para assistir, O site é seguro e as imagens não são ruins.
  @YouTube: Ninguém que está aqui não conhece o youtube. Eu sei, a maioria usa o site para ouvir músicas ou assistir videos em canais de conteúdos, mas, o youtube também possui muuitos filmes completos e dublados para assistir. Além de ser seguro, e a imagem normalmente boa, mas isso depende de quem publicou o filme.
   @ Vegas Filmes: O site também possui tuuuuudo, e a busca é facinha, e nunca recebi um alerta de meu antivirus em relação a ele. Eu dei uma "fuçada" nele para indicar para vocês, e não vi nada de errado, já recebi muitas indicações dele, mas, sugiro a vocês, que entrem caso tenham um antivirus, porque para o seu computador, todos os sites como esses são muito delicados, e é necessário bastante atenção para que não estrague tudo.
  E é isso gente! Eu não falei mal de nenhum, até porque, os que achei que não devem ser acessados, seria melhor nem falar, para que vocês ficassem apenas com o conteúdo bom. Espero que gostem!
                                                                       ~Debs
 

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Resenha: Carta e amor aos mortos

Livro: Cartas de Amor aos Mortos
Título original: Love Letters to the Dead
Autor (a): Ava Dellaira
Editora: Seguinte
Páginas: 344
Laurel é uma garota que acabou de entrar no ensino médio, mas que possui traumas que percorrem um longo caminho. Ela recentemente perdeu a irmã mais velha, a quem ela glorificava, e tal impacto apenas agravou os outros problemas da jovem: a solidão, a falta que sente da mãe, a culpa de ter sido quem viveu. Sua mãe, recém divorciada, se muda para a Califórnia para "dar um tempo", e deixa sozinha com o pai — que a ama, mas que não é bom em demonstrar sentimentos — e é assim que Laurel se vê completamente sozinha.
É a partir de uma proposta de sua professora de inglês que Laurel começa a escrever cartas para seus ídolos já falecidos. Como uma pessoa tímida que não possui nenhum amigo nessa escola nova, Laurel acaba se refugiando nessas várias cartas, que, como um diário, narram seu dia a dia e revelam seus pensamentos sobre os mais diversos assuntos. Desse modo, conhecemos o pesar, o luto e a saudade que permeiam os pensamentos da jovem, e como ela, aos poucos e a sua maneira, vai se abrindo para revelar seus sentimentos.
Pessoalmente, sempre tive dificuldades para lidar com a morte. Minha vaga experiência com ela é algo distante, sem lembranças claras, e, desde então, sou grata por nunca mais ter perdido alguém — e minhas lembranças sobre o fato não são nada prazerosas. Se eu precisasse resumir o que Cartas de Amor aos Mortos retrata em uma palavra, essa seria luto. Ao mesmo tempo, me sinto obrigada a afirmar que a obra vai um pouco além disso: a saudade, a dor, a solidão e o modo de cada um de superar esses sentimentos são temas recorrentes, e emocionantes.
Em primeiro lugar, preciso afirmar que, de cara, achei a metáfora para Laurel — uma menina tão introvertida — expressar seus sentimentos genial. Trata-se de alguém com traumas, que lida com a morte e a dor, e quem melhor para conversar sobre isso do que personalidades a quem ela idolatra? Melhor ainda: ídolos que tem sua quantia de dor e sofrimento, e que lidaram com os mais diversos traumas, assim como a menina, mas que — cada um a seu modo — conseguiram se libertar do sofrimento; mesmo quando tal saída não foi a mais fácil.
A grande jogada do livro é a seguinte: May está morta. May, a irmã mais velha, a inspiração, a melhor amiga de Laurel. May, a quem a caçula sempre admirou por ser talentosa, corajosa, extrovertida e invencível. Quem sempre pareceu acima de tudo e de todos, quem sempre pareceu poder abrir as asas e sair voando; que era tudo que Laurel nunca foi e sempre quis ser. A grande metáfora, creio eu, é que, assim como May, os ídolos de Laurel — que também sofreram em suas vidas — estão mortos, e é através deles que a menina acha um modo de se comunicar com a irmã perdida e com si mesma.
O livro é narrado em primeira pessoa por Laurel, no qual cada capítulo é como uma carta redigida para uma diferente personalidade famosa. Assim, além de ficarmos cientes dos pensamentos e sentimentos de Laurel, conhecemos um pouco sobre a vida — e não apenas como "famosos", mas como seres humanos — de ídolos como Kurt Cobain, River Phoenix, Amelia Earhart, Judy Garland e Amy Whinehouse. É como se o livro fosse um grande diário, já que dá detalhes da rotina e dos acontecimentos da vida da protagonista, ao mesmo tempo em que serve como um desabafo para ela.
Achei incrível a maneira como, a cada capítulo ao falar sobre uma das personalidades, a autora soube trazer seus problemas para a história de um modo genial. Os problemas pessoais e públicos de cada um dos citados foram tão facilmente englobados, e, mais do que isso, dados como algo tão tangível a realidade de alguém comum, alguém como Laurel, que é emocionante. Além disso, a maneira como cada pequena coisa se encaixa no final me deixou impressionada.
De fato, não tenho reclamações graves para fazer da obra. O único real defeito que posso citar, creio eu, é relacionado ao ritmo do livro. Tive certas dificuldades em prosseguir com a leitura durante boa parte da obra, que, para mim, sempre pareceu um pouco maçante, repetitiva demais. Não é que eu não estivesse gostando da história — na realidade, por mais eu adorasse a história em si e a maneira como ela narrada, não conseguia deixar de achar o livro extenuante. Depois de terminar a leitura, percebi que grande parte de toda essa repetição era proposital. Lembro-me de que, em certas passagens, de tanto, chegava a ser irritante o modo como Laurel glorificava May, e como falava sobre como ela boa em tudo, sabia tudo e enfrentava tudo; coisas que, na opinião de Laurel sobre si, ela nunca seria. Só é possível entender o livro como um todo no final, e gostei bastante do modo como a história foi construída depois de ter sido possível entender essas nuances e detalhes.
Algo interessante sobre Cartas de Amor aos Mortos são seus personagens. Laurel, que por si já é cheia de nuances e mostra ao poucos sua personalidade, e May, a irmã mais velha a quem ela glorifica, mas que conseguímos notar pelos flashbacks que não era tão perfeita assim, são respostas óbvias. Me chamou a atenção, assim, como não apenas os protagonistas, mas cada personagem, são extremamente bem construídos, cheios de defeitos, qualidades e problemas.
É uma coisa difícil de se encontrar, em minha opinião: um livro no qual os personagens secundário possam, sim, defeitos e qualidades. É raro vermos tais defeitos e problemas daqueles que não são protagonistas evidenciados — afinal, é fácil focar apenas no principal —, ao mesmo tempo que não se fale tanto assim dele. Isso, essa realidade presente nas personalidades, foi algo que me agradou e me impressionou sobre a escrita de Dellaira.
Por fim, Cartas de Amor aos Mortos é um livro dramático, mas que consegue ser extremamente profundo. Com uma narrativa e metáforas quase poéticas, é um livro que consegue demonstrar de maneira perfeita e sincera o amor, e a dor que vem atrelada a ele. Por mais que possua suas limitações, acredito ser um livro sincero sobre a descoberta de sentimentos, e que vale a leitura.

Resenha: O magico de Oz

Ei ei gente!

Hoje vim falar de um dos livros mais famosos da literatura mundial! Um livro que todo mundo conhece, mas superficialmente.

Quem não conhece a história dos cinco personagens inesquecíveis, sendo eles Dorothy, o Lenhador de Lata, o Leão Covarde, o Espantalho, e o Totó? Na cidade do Kansas, onde morava Dorothy, tia Em e tio Henry, as coisas não iam muito felizes. Eram dias cinzentos. Um dia houve a passagem de um grande ciclone. A família de Dorothy já estava preparada para o evento… Porém, não deu tempo para a garotinha se refugiar com os tios no abrigo que ficava na própria casa. Com isto, Totó e sua dona e companheira voaram dentro da casa por intermináveis minutos. Quando as coisas se acalmaram, viram que podiam dar uma espiada lá fora. E eis que Dorothy encontra dois pés de bruxa embaixo de sua casa: ela matou uma bruxa! Os moradores da Vila, felizes, a presenteiam com o Sapato Prateado, que a protegerá de todos os perigos que encontrar. O seu objetivo de vida agora é encontrar o mágico Oz para voltar para o Kansas. No caminho, encontra com três amigos: o Lenhador de Lata, que precisa de um coração; o Leão Covarde, que precisa muito de coragem; e o Espantalho, que quer um cérebro. Neste encontro maravilhoso, os cinco saem atrás do grande Mágico.

Minha opinião: Este livro, havia lido uma versão em e-book (leia-se pirata!), e não estava completa. Quando me deparei com o livro físico, lançado pela editora Zahar, numa capa dura, com ilustrações belíssimas, fiquei até empolgada para ler (ou reler, como pensava eu). Na versão e-book, não curti a história, senti que estava faltando algo. E realmente estava! haha A história d’O mágico de Oz é extremamente sensível e fofa. Uma história infantil que diz não ao preconceito de uma forma muito pura. Quem diria que o Lenhador de Lata (que eu cismava em ler Lenhador de Lenha) precisa tão urgentemente de um coração?! Um serzinho tão inocente, puro e companheiro como ele… O Espantalho, um dos personagens que mais usava a sabedoria – e não a inteligência, que são coisas bem diferentes -, precisava de uma parte do corpo humano que cof cof, para muitas pessoas comuns é tão “desnecessária”… Cada personagem tem seu pedido, cada personagem tem sua personalidade. E isso tudo na história caiu como uma luva, caiu tão bem! Um livro bem indicado para as crianças – e alguns adultos aí, vá!

Título: O mágico de Oz

Autor: L. Frank Baum

Editora: Zahar (Coleção Clássicos de Bolso)

Páginas: 223 p.
~ Duda